Nesta aula, com os guias de leituras em mãos, finalizamos a discussão dos três textos previstos para a aula anterior. De fato, a produção dos guias contribuiu para um aproveitamento do tempo e das discussões.
A aula seguiu de forma bastante produtiva; com o auxílio de um datashow, o Prof. Luiz Fernando pôde nos dar ótimas dicas sobre alguns dos muitos recursos disponíveis no Microsoft Word, especialmente aqueles relacionados à montagem de um índice e a criação de um hipertexto nos limites do programa.
Para além da discussão das questões dos textos (em razão de já terem sido registradas nos guias de leitura, não as repetirei aqui), surgiu, entre outras inquietações, algumas considerações a respeito do conceito de letramento. O professor nos esclareceu que este conceito surgiu num contexto em que não havia analfabetos, uma realidade bem diferente da brasileira. Como é comum, a incorporação deste termo no Brasil pareceu dar esperanças para os problemas de leitura e de escrita. No entanto, salientou o professor, é preciso considerar o contexto brasileiro, marcado por um número elevado de analfabetos e de analfabetos funcionais. Nesse sentido, o termo letramento e todas suas consequências metodológicas devem ganhar a 'roupagem' brasileira a fim de que possa contribuir, de fato, para a reflexão e uma possível solução dos problemas que envolvem os usos da escrita.
O professor destacou, ainda, a importância de, no início de nossa pesquisa, independente da perspectiva teórica e do objeto estudado, façamos uma consulta a um dicionário etimológico a fim de que tenhamos uma visualização da historicidade das principais palavras envolvidas em nosso trabalho.
No mais, continuo desvendando o hipertexto. As leituras e as aulas têm me servido, até agora, para um entendimento cada vez mais sólido do que seja o hipertexto e suas principais características, dentre elas, seu caráter essencialmente virtual e multimodal.
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