GUIA DE LEITURA
Texto: Hipertexto: definição, tipologia e características
1- Qual é a definição de hipertexto adotada
pelo autor?
A definição adotada pelo autor é a de hipertexto enquanto um texto exclusivamente
virtual que possui obrigatoriamente links; os links remetem o leitor a outros
textos, o que permite percursos diferentes de leitura e de construção de
sentidos. Outra característica, conforme a definição adotada pelo autor, é a de
que o hipertexto só se concretiza, ou seja, só “acontece” no momento em que é clicado.
2- Qual
a discussão terminológica em relação a “texto” e “documento”? Há outras
questões terminológicas que você poderia inserir nessa discussão? Quais?
Não há um consenso em relação ao que define um texto; no entanto, o
termo documento já está bem definido na informática, com base em seu uso: é
todo arquivo manipulável, disponível no computador ou na Web. Outras questão terminológica que vale a pena o destaque, em razão do primeiro texto, é a de leitor x usuário.
3- O
que são hipertextos abertos e fechados? Exemplifique.
Hipertextos abertos são aqueles cujos links direcionam para
documentos em servidores distintos (a web). Já os hipertextos fechados são aqueles cujo conteúdo encontra-se
disponível em um único espaço (CD-Rom). O professor apresentou, ainda, os hipertextos mistos, cujos links podem estar dispostos em servidores restritos e
abertos simultaneamente.
4- Quais
são os modelos de hipertexto que o autor comenta? Obtenha, na internet,
exemplos de cada modelo e comente sobre sua pesquisa (dificuldades e
facilidades).
Modelo sequencial ou linear:
Modelo hierárquico:
Modelo reticulado:
Modelo em rede: não obtive exemplos.
De fato, os modelos hierárquico e reticulado são os mais amplamente utilizados. No entanto, há vários blogs, especialmente os que versam sobre assuntos femininos (moda, beleza, etc) que se utilizam do modelo sequencial ou linear.
5-
Qual a importância da pesquisa sobre tipos de hipertextos para as ciências
linguísticas?
A meu ver, a principal
importância da pesquisa do hipertexto para as ciências linguísticas,
especialmente para a Linguística Textual, é o enriquecimento da reflexão sobre texto e, consequentemente, sobre textualidade. Uma teoria não sobrevive
sem uma frequente reflexão sobre seu objeto e sobre seus princípios teóricos e
metodológicos. Assim, conforme vimos nos três textos de Gomes, é notória a
contribuição do estudo do hipertexto para a compreensão ou mesmo para a
problematização de um conceito tão complexo e tão caro à LT como o é o de texto.
6-
Qual a importância da pesquisa sobre tipos de hipertextos para o ensino e para
da leitura e da escrita de hipertextos?
Estudos que descrevam e
expliquem os tipos de hipertextos certamente auxiliarão os professores
que pretendem trabalhar com hipertextos na escola. É preciso que a definição de
hipertexto e de seus tipos esteja, primeiramente, muito clara para o professor
para que, com base nisso, ele possa propor atividades de leitura e de escrita
com hipertextos aos seus alunos e elaborar estratégias pertinentes para o bom
desenvolvimento dessas atividades.
7- Qual
a importância da pesquisa sobre tipos de hipertextos para o desenvolvimento das
habilidades de leitura de hipertextos?
Os textos de Gomes, em
conjunto, ressaltam, entre outras questões, a flexibilidade mais ou menos controlada
característica do hipertexto. A presença de links não garante,
necessariamente, que todos sejam lidos pelo leitor. É uma leitura, podemos
dizer, construída pela ação do leitor que vai “clicando” conforme a disposição
dos links e seus objetivos. Nesse sentido, a leitura do hipertexto exige
habilidades que não são necessariamente exigidas na leitura de um texto
impresso. É preciso conhecer os limites (ou os não-limites!) do que se lê em
cada tipo de hipertexto; assim, o produtor do hipertexto poderá sinalizar
estratégias de leituras que guiem, de modo mais ou menos flexível, seu leitor.
8- Qual
deve ser o papel da escola com relação ao ensino da leitura e da produção de
hipertextos?
Conforme as discussões dos
textos nas aulas, penso que a primeira atitude da escola em relação hipertexto
é desmistificação de que este é o “salvador” de todos os problemas de leitura e
de escrita dos alunos. É importante incorporar essa nova modalidade
linguística, tendo em vista as inúmeras possibilidades que o meio eletrônico
dispõe, mas é preciso fazê-lo com os “pés no chão”. Uma segunda atitude, e esta
diz mais respeito ao professor, é a de atualizar-se no que se refere às
pesquisas sobre o hipertexto, suas características linguísticas e seus tipos, a
fim de que o trabalho seja feito da melhor maneira possível. Explorar as
vantagens do hipertexto, tais como seu caráter essencialmente digital (o que
costuma atrair os jovens alunos) e sua “criatividade autônoma” poderá
contribuir para um ensino cada vez mais emancipador e humanizador.
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